“Inovação aberta na educação” foi destaque na formação conduzida pelo Educadigital no evento

Débora Sebriam e Priscila Gonsales

Débora Sebriam e Priscila Gonsales

De 25 a 27 de agosto, a capital paraibana João Pessoa foi sede da 9a edição do Congresso da Associação Nacional para Inclusão Digital (ANID) e da Expotec, Exposição Tecnológica, ambos organizados pela ANID em parceria com o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). “Estratégias para sobreviver ao mundo conectado” foi o mote dos eventos que reuniu empresas, instituições de ensino, estudantes do Ensino Médio e Superior, e órgãos governamentais para debater a democratização do acesso internet,  inovação e os processos criativos no ambiente de economia digital.

Web, software livre, desenvolvimento, cultura pop, inclusão digital, robótica e educação foram as principais temáticas. Débora Sebriam e Priscila Gonsales foram convidadas para conduzir a oficina recém-criada sobre “Inovação aberta na educação: prototipando desafios”, baseada no conceito de inovação aberta, desenvolvido pioneiramente pelo professor da Universidade de Berkeley, Henry Chesbrough.  A oficina também apresentou conceitos de educação aberta, cultura digital e recursos educacionais abertos, propiciando a reflexão sobre como compartilhar na rede por meio de licenças flexíveis que permitam o uso e a adaptação.

20160827_115232Outro destaque do evento foi o painel sobre Governança da Internet, que contou com a presença dos advogados Flávia Lefevre, da Proteste, e Thiago Tavares, da Safernet, ambos representantes da sociedade civil no conselho do Comitê Gestor da Internet (CGI.br), além da advogada Veridiana Alimonti, do Coletivo Intervozes, e do secretário-executivo do CGI.br, Harmut Glasser.

As falas ressaltaram a importância do cumprimento do Marco Civil, legislação que garante o direito à neutralidade da rede , beneficiando a todos os usuários. Fez parte das discussões também a apresentação do CGI.br como instituição que completou 20 anos de existência e vem sendo referenciada internacionalmente por seu modelo de governança, que contempla governo, sociedade civil, empresas e academia. Estiveram presentes membros do recém-criado Youth Observatory, uma rede internacional de pessoas de 18 a 29 anos que visa despertar o interesse jovem pelo tema da governança da internet e pela manutenção da internet livre e aberta para todos.

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